ORIGEM DO TURISMO

Alguns historiadores e cientistas culturais atribuem a origem do turismo aos ciganos ou nômades. Apesar de viverem há centenas de anos, somente no final do século XVII foi possível determinar o berço do povo cigano: o noroeste da Índia, de onde teria partido a migração para a Europa Central, entre os anos 950 e 1000. Os próprios ciganos contribuíram para o mistério sobre suas raízes, pois se diziam originários do Egito.

Hoje, esse povo nômade vive disperso pelo mundo. Na Europa, estima-se em seis milhões o número de ciganos. No Brasil, eles chegam a um milhão, a maior parte concentrada no Rio de Janeiro e São Paulo.

Dividem-se em dois grupos: o calom, que fala o dialeto calé e é oriundo da Península Ibérica, e o rom, tribo extra-ibérica, que fala o dialeto romani. Os nômades, que vivem em tendas armadas nas cidades, pertencem ao calom. Os roms, em geral fixam residência, e adaptam-se ao País onde vivem.

Ao longo dos séculos, os ciganos especializaram-se em determinadas atividades, como música, dança, espetáculos ambulantes em feiras e circos, vários tipos de artesanato e comércio. As mulheres, por sua vez, lêem a sorte.

Por causa do nomadismo, a maioria dos ciganos não recebe educação escolar. Por orgulho, ou para evitar as manifestações de preconceitos, alguns pais proíbem os filhos de ir à escola. No entanto, por causa do nomadismo, possuem um conhecimento prático de vida de fazer inveja a qualquer mestre em sociologia.

Os ciganos não têm uma religião própria, podem ser cristãos, muçulmanos, evangélicos, espíritas ou até mesmo budistas.

Os antigos navegadores, como os portugueses e espanhóis, tambem tiveram grande influência no desenvolvimento do turismo. Na época do apogeu da navegação comercial era comum encontrar, à bordo dos navios, ricos comerciantes, membros da nobreza imperial e outros altos membros da sociedade dos reinos, acompanhados de esposas e filhos, buscando conhecer novas terras.

A literatura, na época fantasiosa, mostrava lugares paradisíacos, como nas aventuras de Marco Pólo, Goulliver e outros, que ampliaram o interesse do povo daquela época, em conhecer novas regiões, novos lugares.

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